Não tem jeito, na hora de escolher alguém para namorar, o mais comum é primeiro olhar a aparência física e só depois o restante.
De fato, isso é o mais usual, mas será que é o mais correto? Respondo ao longo do texto.
Se eu pedir para você descrever um namorado (a) ideal, é normal que você fale ou pense não apenas em qualidades ligadas à personalidade, mas também em atributos físicos.
Alguns falarão que idealizam uma pessoa de corpo atlético, pele morena e cabelo cacheado; outros falarão que preferem uma pessoa “mais fofinha”, de pele clara e cabelos louros.
Também há os que sonham com uma pessoa negra, de corpo magro e cabelo curto; e assim por diante. É corriqueiro idealizar o futuro esposo ou esposa.
Contudo, se você aplicar essas idealizações na vida real, talvez você fique a vida inteira sozinho (a).
Afinal, é difícil achar alguém que tenha a aparência física que você sonha, que goste de você e que tenha as demais características importantes para o namoro dar certo. Sempre vai faltar algo.
A aparência física deve ser prioridade?
Se você acompanha o blog, lembra que há algumas semanas fiz um artigo sobre os critérios para escolher a pessoa certa (clique aqui para ler).
Nele não cito em nenhum momento a beleza física entre os critérios, porque de fato ela é algo secundário, embora muitos pensem o contrário.
Quantos indivíduos que você conhece que evitam conversar com pessoas que não são tão atraentes fisicamente?
A frase é clichê, mas vou ter que usar: elas acabam julgando o livro pela capa! E, se você tem o costume de ler, sabe que uma capa bonita não garante um livro legal e interessante.
Inclusive, posso dar um relato sobre isso.
Nos tempos de faculdade conheci uma pessoa com uma beleza singular, certamente está na lista de pessoas mais bonitas que vi pessoalmente.
O problema é que essa beleza só ficava no corpo e no rosto, não abrangia a sua personalidade e vida interior. Lembro que ela era falsa, desonesta, arrogante e ainda por cima traía o parceiro (a).
Veja, o que adiantava toda aquela perfeição exterior, se o interior era, como diria Jesus, um sepulcro caiado (cf. Mt 23, 27), isto é, algo formoso por fora, mas horrível por dentro.
Além do mais, vale recordar que a beleza passa.
Quem quer casar, deseja envelhecer com o amado (a), certo? Pois bem, daqui trinta anos a boniteza dele dará lugar a algo muito inferior.
Por essas razões, acredito que a aparência física não é tão importante quanto outros critérios, como a honestidade, a bondade, a empatia, a sinceridade, o temor de Deus e o afeto, pois esses não têm prazo de validade.
Exemplos de casais famosos
Raramente cito casais famosos como exemplos de algo, pois a santidade não é algo muito popular entre eles.
Porém, alguns são exemplos em relação a não ligar tanto para a aparência física do parceiro.
É o caso do ator que interpreta o Wolverine nos cinemas, o Hugh Jackman (1), considerado bonito por muitas pessoas. Ele tem como parceira uma mulher que não é vista como bela pela mídia.
Isso também acontece com a cantora Beyoncé (2) que é casada com o rapper Jay-z e com a apresentadora Angélica (3) que é casada com o apresentador Luciano Huck. As duas que são exaltadas pela beleza, são casadas com homens que não têm grandes atributos físicos.
Nesse sentido, esses famosos merecem elogios.
Cuidado com a hipocrisia
Por outro lado, seria hipocrisia falar que a aparência não tem nenhuma importância. Sejamos sinceros, nossos olhos gostam do que é belo.
Quando compramos algo, naturalmente tendemos a escolher aquilo que é mais bonito, atraente e vistoso, e rejeitamos aquilo que consideramos sem beleza.
É claro que pessoas não são comidas ou objetos, mas na prática raciocinamos da mesma forma: dificilmente nos atraímos por alguém que nos gera aversão, que a aparência nos deixa muito incomodados.
O lado bom da história é que algo que causa aversão para uma pessoa, pode não causar para outra.
Olhemos o caso já citado do Luciano Huck e da Angélica. Apesar de muitos não considerarem o Luciano bonito, certamente a Angélica considera. E quantas vezes isso não acontece ao nosso redor: uma mesma pessoa é considerada bonita por uns e feia por outros.
Por isso, resumindo, a pessoa não precisa ser a mais bonita da cidade — nem do prédio, do grupo ou da Igreja —, mas é bom que a aparência dela não te cause aversão. Você deve se sentir atraído por ela.
Só cuide para não deixar a opinião de terceiros influenciar a sua. É você que deve considerar alguém belo ou não.
A beleza interior pode transbordar
Para fechar, vale falar de algo estranho e interessante.
Muitas vezes determinada pessoa não é formosa fisicamente; contudo, ela tem tantas virtudes e é tão cheia da graça de Deus, que essa beleza interior transborda a ponto de fazê-la bela aos nossos olhos.
Talvez você tenha lembrado de alguém assim. Olhemos o exemplo de Santa Teresa de Calcutá.
Qualquer um que não a conhece, só enxerga rugas, olheiras e marcas da velhice. Porém, quem sabe minimamente sobre sua vida, considera-encantadora.
Isso ocorre porque toda a beleza interior da santa transcende suas rugas, a ponto de deixá-la mais bonita do que muitas moças de 20 anos.
Em suma, a graça de Deus embeleza tudo o que toca.
Enraizando o conhecimento…
Neste artigo você entendeu até onde a aparência deve importar dentro de um relacionamento.
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Deus abençoe!
Católico, catequista, escritor e nutricionista. Autor do Projeto Santo Namoro & namorado da Tainá. Siga o @santonamorooficial no Instagram.
Top como sempre!
Obrigado, Yara!
Excelente artigo, parabéns!!
Que bom que fez sentido. Deus abençoe!
Muito bom artigo!! 👏👏👏